Ufa!
Que semana corrida!
Foi de tudo um pouco, ou, quer dizer, de tudo muito.
Na terça-feira tivemos uma experiência incrível, num treino do Bairro do Cerrado até o topo do Morro Chato, onde nos deliciamos com arroz com frango na noite à luz de fogueiras, vendo as luzes de Itararé e diversas cidades vizinhas brilhando aos nossos pés.
Quarta-feira lotamos a quadra da Escola Herculano Pimentel, num animado e concorrido treino de voleibol, formando cinco times nas disputadas partidas.
Quinta-feira, no chove não chove, juntamos trinta atletas para correr no Percurso de Blair, com barro, chuva, e muita alegria.
Ontem, sábado, fizemos um passeio - aventura - aula - diversão - natação - saltos ornamentais - musculação - alongamentos - desafio - confraternização - escalada - deslizamentos - e tudo mais de bom na Trilha das Cachoeiras.
Em cada mergulho, em cada "hidromassagem" sob as lindas quedas d'água, um pensamento: quanta água!
Que maravilha morar numa região como a nossa, onde ainda podemos desfrutar desse líquido que nos dá vida.
E em cada retomada da caminhada, entre uma e outra cachoeira, a reflexão necessária pela situação já dramática que vivemos neste nosso mundo, nesta nossa sociedade em que a falta d'água começa a tomar conta da preocupação de todos. E nessa reflexão não podíamos deixar de lembrar que o problema não é a falta de água. Esse é um dos sintomas do mal que assola nosso mundo. O mal que infelizmente nos corrói, que destrói tudo que é maravilhoso é a ganância do bicho homem.
Mas o bem triunfa, e o que é bom deve ser aproveitado.
Segurando nos cipós. Deslizando meio que sentados no chão. Sendo ajudados pelos amigos. Escorregando aqui e ali. Fotos e mais fotos. Bichos pelo caminho. Um preguiçoso teiú que nem se incomodou com a nossa longa fila de curiosos. Barro e mais barro. Atolando os pés no chão.
O aprendizado que tivemos com o Professor Reginaldo é pra se levar pro resto da vida. Nosso muito obrigado!
Já na última das quedas d'água, o céu que começou num azul de premiar os que acordaram cedo, começou a se encher de cinza, anunciando que além da água do rio, as nuvens também queriam nos encharcar na volta pra casa.
E despencou. Foi um aguaceiro de fazer inveja aos moradores de muitas cidades.
Transformou em rio a estrada na volta até os carros.
O café quentinho, pão com queijo, com doce-de-leite, o bolinho de chuva, e todas as delícias preparadas pela dona Augusta foram nossos prêmios merecidos pelas longas caminhadas.
Foi maravilhoso!
Foi de encardir os tênis.
Foi de lavar a alma.
Pensando bem, lavar não, essa foi de encharcar a alma!
THE DAY AFTER
Bom, a vontade de ficar na cama foi grande depois do sábado brincando nas cacheiras.
Mas o pessoal não se intimida, não.
E já que tínhamos um convite pra um evento no Parque Ecológico da Barreira, resolvemos marcar o treino de domingo com largada e chegada nesse ponto turístico de nossa cidade.
O local está muito bem cuidado, e merece a visita.
Saímos da Barreira e fomos por uma trilha até a estrada de terra que vai para vai para Ouro Verde, Doutor Ulisses, etc.
E se o corpo já reclamava do dia anterior, o treino da manhã deste domingo exigiu um esforço extra de nossos atletas aventureiros.
Foram entre 8 e 16 quilômetros numa subida que não tinha fim.
Mas nada que assuste mais.
Quando a vontade é grande, os obstáculos não existem.
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